Ministro da Cultura é hostilizado no Festival de Cinema em Petrópolis (Veja ao vídeo)
O ministro da Cultura, Marcelo Calero, foi chamado de golpista e fascista durante um evento do Festival de Cinema de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na noite da última sexta-feira (2). O encontro tinha o objetivo de discutir o futuro do cinema brasileiro, mas o debate não foi concluído por conta do tumulto. Calero reagiu e houve confusão.
“Eu e o público presente nos indignamos com a tentativa de interrupção de um evento que custou muito trabalho e dinheiro às produtoras e ao povo de Petrópolis – e demonstramos isso com altivez. Fiquei penalizado com o fato de que essa meia dúzia deixou as produtoras do evento constrangidas e lamentando o ocorrido. Mas não se abalem! Esse pessoal não quer saber de cultura. Eles não se conformam com a democracia. Querem fazer valer a todo custo a sua verdade particular”, publicou.
Por meio de nota, a organização explicou que objetivo do encontro era discutir as novas diretrizes do Ministério da Cultura para o setor do Cinema e do Audiovisual do pais. “O debate foi prejudicado por uma minoria que não parecia disposta a participar do diálogo proposto pelo Festcine Imperial”. Além de Calero, o debate contou a presença da presidente do SICAV (Sindicato da Indústria Audiovisual), Silvia Rabello e da produtora Glaucia Camargos.
Também através de nota, o Ministério da Cultura disse que “repudia a atitude de seis manifestantes de partidos políticos, que agiram de forma agressiva e intimidatória, interrompendo o debate. [?] A atitude no cineteatro do Museu Imperial foi um desrespeito à classe artística petropolitana, que compareceu ao evento para debater e ouvir o ministro, e um desserviço a Petrópolis, que pela primeira vez em sua história sedia um festival de cinema. O público presente ficou estarrecidos com as manifestações de intolerância de uma minoria que tentou impedir que o debate chegasse ao fim […]“. Fonte: EBC.